Durante sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado federal Zezinho Barbary fez um discurso inflamado contra instituições que, segundo ele, estariam dificultando a abertura de um ramal essencial para o acesso ao município de Porto Walter.
O parlamentar defendeu que, caso ainda fosse prefeito da cidade, abriria o ramal mesmo sem autorização, colocando o bem-estar da população em primeiro lugar.
Em sua fala, Barbary criticou a atuação de órgãos fiscalizadores, em especial a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), acusando-a de não estar presente para apoiar melhorias na infraestrutura local, mas sim para intervir apenas em momentos específicos.
“A população está lá, indo contra a lei, colocando saco de areia para conseguir passar. E os indígenas, que deveriam ser os maiores beneficiados, continuam sem acesso, sem escolas de qualidade, sem unidade de saúde, sem água tratada. E a FUNAI? Só aparece para criar dificuldades, mas não para ajudar,” declarou o deputado.
O parlamentar destacou que a falta do ramal mantém Porto Walter e suas comunidades isoladas, dificultando o acesso a serviços básicos. Ele relembrou as melhorias conquistadas anteriormente, quando o município conseguiu energia 24 horas, escolas climatizadas e infraestrutura básica.
“Se embargarem esse ramal, vão fechar escolas, tirar a energia, acabar com a unidade de saúde. A população vai continuar abandonada,” lamentou.
Barbary cobrou uma solução concreta e sugeriu a possibilidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para viabilizar a estrada sem mais impasses. Ele pediu apoio dos demais parlamentares para pressionar os órgãos responsáveis e evitar que o povo da região continue sofrendo com o isolamento.
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Juruá24Horas
