Após a fuga registrada na última semana no Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC), o Ministério Público do Acre (MP-AC) fez uma vistoria no local e pediu que a corregedoria do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) instaure uma sindicância para apurar se houve facilitação da fuga.
A fuga ocorreu na madrugada de terça-feira (15) e acabou com um preso baleado, segundo as informações iniciais. Mas, nesta segunda-feira (21), o promotor Tales Tranin, da 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, disse que outro preso também quebrou os dois pés.
A informação também confirmada pelo Iapen que disse ele foi levado ao PS, recebeu atendimento e já está no posto médico do presídio. Preso Antonio Carlos Siqueira da Silva Junior segue foragido.
“O Ministério Público solicitou que o corregedor do Iapen instaure uma sindicância para apurar as circunstâncias que se deram essa fuga porque um conseguiu fugir e sete não conseguiram e destes sete, um levou um tiro de fuzil no abdômen e outro quebrou os dois pés”, disse promotor.
Tranin esteve presídio no dia seguinte à fuga, na manhã de quarta-feira (16) e na quinta-feira (17) à noite para checar a iluminação que teria sofrido um apagão momentâneo na hora da fuga. Além disso, o promotor informou que o cachorro foi dopado e a investigação deve apontar se houve facilitação da fuga.
“Já temos informações que o cão foi dopado para que isso ocorresse, a luz momentaneamente acabou ali e foi feito esse buraco razoavelmente grande. Então, o MP quer saber se ninguém escutou barulho porque existem câmeras tanto internas como externas no pavilhão P. Então, por causa dessa falta de luz acabou não tendo visibilidade da ação e o MP quer saber se houve omissão, conivência ou auxílio de terceiros nesse evento”, explicou.
Por G1AC