Juliette revelou, em entrevista ao site “Quem”, que se sentiu muito mal em alguns momentos na casa, inclusive, “feia e burra”.
“Lá dentro, eu não tinha mais vaidade. Eu me sentia feia, burra… Sentia muita negatividade. O único aspecto positivo que sentia era a minha verdade, o que eu tinha dentro de mim era o meu jeito de ser. Se eu me desviasse daquilo, iria me perder”, comentou.
“Cheguei a duvidar muito de mim. Não conseguia me olhar no espelho. Tinha sentimentos horríveis que nem gosto de lembrar. Na última prova, tudo o que eu queria era um abraço, um colo… Tinha dias em que eu dormia sozinha, mas ficava falando ‘dorme aqui’ para um e para outro. Estava precisando de acolhimento, de abraço, de lembrar que era querida”, lembrou.
Formada em Direito, ela trabalhava como maquiadora, mas estudava para prestar concurso público na área jurídica. No entanto, confessou não se imaginar mais como delegada ou defensora pública. “A carreira pública requer uma grande imparcialidade, distanciamento… Agora, as pessoas já me viram de biquíni, já me viram tomando banho, já me viram de todo jeito, sabem que eu me sensibilizo com muita coisa. Então, acho que, infelizmente, não terá mais como ser delegada”, disse.
Segundo Juliette, na casa, ela cantava para relaxar. “Não tinha a pretensão de ser cantora. Nem acho que sou. Tenho muito estudar e aprender. É fato que eu amo a música. A música me salva e me faz feliz. Estou me achando agora que o povo diz que eu sou cantora”, comentou, rindo.