O fim de semana foi marcado por uma série de ocorrências policiais em Cruzeiro do Sul, envolvendo violência doméstica, tentativa de homicídio e até o pedido de uma irmã para que seu próprio irmão fosse preso por medo de retaliação de facção criminosa. As ações, registradas entre sábado (15) e domingo (16), mobilizaram diversas equipes da Polícia Militar e resultaram na condução de três homens para a Delegacia Geral de Polícia Civil.
Mulher chama a PM para prender o próprio irmão por medo de facção
No bairro Remanso, uma moradora acionou a Polícia Militar no domingo (16) para prender seu irmão, de 40 anos. Usuário de drogas, o homem estava perturbando moradores, gritando e assediando mulheres na rua. Com receio de que ele fosse morto por uma facção criminosa devido ao comportamento descontrolado, a irmã decidiu chamar a PM para evitar um mal maior. O suspeito foi detido, e a mulher orientada a comparecer à delegacia para prestar mais esclarecimentos.
Briga termina em esfaqueamento no Boca da Alemanha
Ainda no domingo (16), uma briga no bairro Boca da Alemanha terminou com um homem esfaqueado. O agressor alegou legítima defesa, afirmando que a vítima já o havia agredido anteriormente. A Polícia Militar chegou rapidamente ao local e prendeu o acusado em flagrante. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado por testemunhas que presenciaram a confusão. A faca usada no crime não foi localizada. O suspeito foi levado à delegacia para os procedimentos de praxe.
Homem agride esposa grávida e é preso no Cruzeirinho
No sábado (15), no bairro Cruzeirinho, Francisco Nabio foi preso após agredir a esposa, grávida de seis meses. A Polícia Militar encontrou o homem sozinho na residência, onde ele confessou ter feito ameaças psicológicas. A vítima, que havia buscado abrigo na casa de uma amiga, relatou ter sido agredida com um soco nas costas, além de ameaças de morte e insultos. Ela afirmou ainda que o marido não trabalha e gastou parte do benefício do Bolsa Família comprando drogas.
O agressor foi encaminhado à Delegacia Geral de Polícia Civil, onde o caso segue em investigação.
