Após a circulação de um vídeo nas redes sociais mostrando um animal sendo agredido na comunidade rural Feijão Insosso, em Mâncio Lima, uma ação conjunta entre IMAC, IDAF e o Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar foi realizada na manhã desta sexta-feira (11). O caso gerou grande repercussão e indignação pública.
No local indicado, a equipe localizou o animal e realizou um exame clínico com um médico veterinário do IDAF, que confirmou a presença de uma lesão leve na lateral esquerda do pescoço, compatível com as agressões vistas no vídeo. Apesar do edema, o animal está saudável, ativo e não apresenta sinais de dor ou outros ferimentos aparentes.
Os dois homens que aparecem nas imagens foram identificados. Um deles, responsável pelas agressões, é diarista da fazenda. O outro, que filmava, não possui qualquer vínculo com a propriedade e estava no local sem autorização. O dono da fazenda afirmou que não tinha conhecimento da presença deles. Ambos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos e foram multados em R$ 3 mil cada, valor máximo previsto por lei em casos de maus-tratos a animais.
A ação reforça o trabalho conjunto das instituições na luta contra os crimes ambientais. De acordo com o Artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais é crime, com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa. Quando se trata de cães ou gatos, a pena pode ser de 2 a 5 anos de reclusão, conforme a Lei Sansão (Lei nº 14.064/2020).
Maus-tratos a animais são crimes graves e devem ser denunciados. As denúncias podem ser feitas de forma anônima aos canais da Polícia Civil, Polícia Militar Ambiental, IMAC ou IDAF.
