Programa terá novas regras e pode custar ao orçamento de R$ 24 a R$ 50 bilhões
O auxílio emergencial será prorrogado também em 2021, e deve atender menos pessoas que no ano anterior. Em 2020 foram 67 milhões beneficiados pelo programa, a proposta para este ano é reduzir para 40 milhões . Segundo apuração da Folha de São Paulo, o Ministério da Economia busca agora focar na parcela mais pobre .
Para cortar custos, e ampliar a eficiência da medida, o programa terá novas regras para evitar casos como os de 2020, em que militares e servidores públicos receberam o benefício.
A equipe econômica insiste que as novas parcelas ficarão entre R$ 200 e R$ 250 , apesar das pressões da oposição . A quantidade de pessoas a receber esse valor inclui os beneficiários do Bolsa Família , que devem receber um aumento para igualar os demais atendidos.
O Ministério também estuda acabar com o pagamento em dobro para mães solteiras , feito no ano passado. O programa custaria no mínimo entre R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês, considerando as variáveis de população e valor do benefício previstas, e duraria mais 3 meses.
Em 2020, o programa custou R$ 322 bilhões.