
O produtor Edno Ferreira Guedes, conhecido como Dim, morador de Mâncio Lima, destacou a importância do Festival do Coco para fortalecer a cadeia produtiva do fruto no Vale do Juruá. Segundo ele, o evento foi decisivo para abrir novos mercados e garantir a comercialização de sua produção.
“Eu trabalho com coco há 14 anos, mas passei cinco anos sem produção. Foi no primeiro Festival do Coco, na gestão do então prefeito Isaac Lima, que consegui vender pela primeira vez. Apareceram compradores de Cruzeiro do Sul e, depois de um tempo, também de Rio Branco”, contou.
Hoje, Dim possui cerca de 500 pés de coco em sua propriedade e afirma que a atividade lhe garante uma renda média de três salários mínimos por mês. Apenas em agosto, enviou 30 mil cocos para Rio Branco, em duas entregas.
Apesar de viver de forma diversificada, com criação de gado, cultivo de café, açaí, laranja, tangerina, limão e criação de peixes, o agricultor afirma que a cultura do coco se tornou o carro-chefe de sua renda.
“O Festival do Coco fez toda a diferença. Depois dele, nunca mais faltou comprador”, ressaltou o produtor, reforçando a relevância da iniciativa para os agricultores da região.
Jurua24horas