
As recentes nomeações de Jamila Nunes Roysal e Kalliu Wolter Medeiros Gondim para cargos comissionados no Governo do Acre têm gerado repercussão nos bastidores do Palácio Rio Branco e levantado questionamentos sobre os critérios de ocupação de funções estratégicas na administração pública estadual.
Jamila Nunes Roysal já havia sido nomeada para um cargo comissionado na Secretaria de Comunicação (Secom), o que chamou atenção pela proximidade dela com lideranças políticas e sua relação com membros do governo. Agora, o nome do companheiro dela, Kalliu Gondim, apareceu no Diário Oficial do Estado da última segunda-feira (29), designado para o cargo de Chefia, Assistência e Assessoramento (CAS-7) no Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (IEPTEC).
Com salários que, somados, chegam a cerca de R$ 20 mil mensais, o casal passa a representar uma despesa considerável aos cofres públicos em meio a um contexto em que o governo ainda enfrenta desafios financeiros e cobranças por maior eficiência na gestão dos recursos. Enquanto isso, cresce a pressão para que o Executivo estadual adote critérios mais rigorosos e técnicos na ocupação de cargos estratégicos, como forma de garantir mais transparência, mérito e eficiência no serviço público.