A história de Gilson Haskel, que chocou Santa Catarina em agosto com o assassinato brutal de sua esposa, Edinéia Telles, e dos dois filhos pequenos, Luan (2 anos) e Lyan (4 anos), teve um desfecho trágico.
Gilson foi encontrado morto em sua cela na Unidade de Segurança Máxima de São Cristóvão do Sul, onde estava preso desde o crime. A confirmação da morte, por suicídio, foi feita pelos advogados de defesa.
O crime, que ocorreu em 29 de agosto, abalou a cidade de Ibirama e comoveu o país. Gilson, separado recentemente de Edinéia, tinha um histórico de violência, segundo relatos de pessoas próximas. Após o crime, ele fugiu em direção ao Paraguai, mas foi interceptado pela polícia do Paraná.
Em seu depoimento, Gilson confessou ter matado a ex-esposa e os filhos com disparos de revólver e espingarda calibre 12. Os corpos foram encontrados carbonizados dentro de um carro. A brutalidade do crime e a crueldade contra as crianças geraram grande comoção, levando a um clamor por justiça.
A morte de Gilson na prisão, por suicídio, levanta questionamentos sobre a saúde mental dos presos e a necessidade de apoio psicológico adequado. A tragédia, que já havia ceifado a vida de uma família, agora se completa com a morte do autor do crime, deixando um rastro de dor e perplexidade.