A eleição presidencial na Venezuela deste domingo (28) terminará às 19h no horário de Brasília, 18h local, com possibilidade de prorrogação, conforme a comissão eleitoral. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, assegurou que a votação ocorre com segurança garantida pelas Forças Armadas.
Os resultados devem ser conhecidos na noite deste domingo ou na madrugada de segunda-feira (29). A posse do novo presidente está marcada para 1º de janeiro de 2025. Com quase 21 milhões de eleitores registrados, mas apenas 17 milhões presentes no país, a votação não é obrigatória. Venezuelanos em Miami protestaram mais cedo por não poder votar.
Nicolás Maduro, atual presidente e candidato à reeleição, afirmou que respeitará os resultados e pediu aos demais candidatos que façam o mesmo. Seu principal adversário, Gonzáles Urrutia, prometeu defender cada voto e confia na integridade das Forças Armadas.
O processo eleitoral é automatizado e centralizado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que tem uma composição mista de chavistas e opositores. O presidente do CNE, Elvis Amoroso, acusou a oposição de tentar antecipar os resultados, algo ilegal. González respondeu que aguardará os resultados oficiais e usará métodos próprios para monitorar o processo.
Pesquisas indicam vantagem para a oposição, mas a diferença com Maduro pode ser pequena. A organização das eleições resultou de um acordo entre o governo e a oposição, com os EUA flexibilizando sanções para estimular a votação.
O governo brasileiro havia planejado enviar observadores, mas suspendeu o envio após Maduro criticar o sistema eleitoral brasileiro. Celso Amorim, assessor especial da Presidência do Brasil, está no país acompanhando o pleito e se reuniu com o chanceler de Maduro. Com informações da AFP e CNN Brasil.