No Acre, líder de facção é condenado a quase três séculos de prisão

Jesuilson Pereira Gomes, mais conhecido como “Loro” ou “Geso”, um dos principais líderes de uma organização criminosa no Acre, foi sentenciado a uma pena total de mais de 280 anos de prisão.

O desfecho veio após nove processos e quatro julgamentos em júri popular ao longo desta semana. A decisão foi deferida pela promotora de Justiça Pauliane Mezabarba.

Gomes, extraditado da Bolívia no final de 2023, enfrentou acusações que incluíam homicídios e liderança criminosa, demonstrando sua influência mesmo de trás das grades.

Sua condenação por um dos assassinatos, o de Pedro Ribeiro Moreira, ocorrido em Brasiléia, o levou a uma pena de 30 anos, 4 meses e 24 dias de prisão em regime fechado. Porém, ainda há processos pendentes que podem estender sua sentença para mais de 300 anos.

A investigação conduzida pela Polícia Civil revelou o papel central de Pereira na organização criminosa, mesmo enquanto estava detido no presídio boliviano.

Ele era apontado como o executor direto de alguns homicídios e como responsável por fornecer logística e armamento para a execução de membros de facções rivais.

O julgamento por outros homicídios, incluindo o latrocínio de um motorista de aplicativo em 2021, está previsto para acontecer em breve.

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