Em Cruzeiro do Sul, com fim de auxílio, casal sem condições de trabalho esperam trigêmeas

O casal tem mais dois filhos pequenos, o marido possui uma mão amputada e recebe até este mês o Auxílio Doença

Antônia Andreia da Conceição, de 25 anos, é mãe de duas crianças de 5 e 6 anos e está grávida de trigêmeas. Ela e o marido estão desempregados e não possuem condições de arcar com as despesas familiares e a compra do enxoval de suas filhas.

A mãe descobriu que estava grávida em setembro de 2022, disse que foi um impacto muito forte. “Um enxoval para três é mais difícil ainda, eu não consigo trabalhar por conta da gravidez e o meu marido também não, temos que arcar com despesas de casa, aluguel, talão”, pontua.

Andreia fala ainda que não sabe mais o que fazer perante a situação, pois está de quatro meses e precisará tirar as meninas com sete, o dia está cada vez mais próximo e ela ainda não possui nenhum material para receber as bebês.

Orleilson de Souza (o pai), trabalhava como serrador até que teve a mão amputada por um acidente há quase dois anos, até o momento, ele tenta receber o auxílio doença, no qual será concedido por mais este mês, pois não é um auxílio permanente. Orleilson relata que já tentou prolongar por mais tempo o Auxílio, mas não obteve respostas concretas. ”Já criamos dois filhos e graças a Deus nunca faltou nada, agora precisamos de ajuda”, disse.

A família espera a decisão do INSS com esperanças que o auxílio seja permanente.

Andreia relata que foi no CRAS com o objetivo de receber algum apoio mas não obteve retorno. “A moça me falou que a única coisa que ela poderia fazer pela gente era ajudar com cesta básica, mas nem isso tava chegando nem para quem já estava no cadastro”, relatou.

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