Toda criança tem um sonho de quando crescer ocupar determinada profissão. Umas querem a carreira policial, outras a carreira médica e muitas delas sonham em ser piloto de avião. Foi assim com o jovem manciolimense, José Enzio Santos de Oliveira, de apenas 21 anos. Desde pequeno ele decidiu que seria piloto de avião, e para a realização desse sonho, seus pais, Josiane Santos e Edivaldo Lima não mediram esforços para que o filho voasse alto.
Os pais de Enzio, que são servidores públicos da prefeitura de Mâncio Lima, embora morando na pacata cidade mais ocidental do Brasil decidiram enviar o filho para a cidade de Itápolis, no Estado de São Paulo para a escola de aviação civil.
Ainda muito Jovem, Enzio foi obrigado a largar os pais e seu irmão Arthur, pois segundo ele, o mundo aeronáutico sempre lhe chamou a atenção. “Logo no início da adolescência sempre fui muito curioso em saber como que funcionava e como eram os meios para se tornar um piloto de avião. Com o passar todo tempo, durante o período escolar estudei bastante sobre as etapas para conseguir tirar a licença e os lugares mais próximos para conseguir esse feito. No ano de 2020, com 18 anos conclui o ensino médio e consegui tirar o brevê”, conta ele à reportagem do Mâncio Lima em Foco.
Foi na cidade de Itápolis, interior de São Paulo, que Enzio realizou os cursos práticos e ao mesmo tempo cursou a faculdade de Aviação Civil.
Após realizar a prova teórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Enzio começou a voar, a melhor parte do curso, segundo ele.
“Após três meses fazendo curso prático consegui a minha primeira licença de PP (Piloto Privado). Após o PP iniciei o curso para PC (Piloto Comercial), comecei a voar, porém no ano de 2021 devido as condições financeiras tive que voltar para Mâncio Lima novamente. No início de 2022, com uma melhor estabilidade pude voltar para São Paulo e concluir o meu curso de piloto comercial, em que tive o prazer de operar em diversos aeroportos de grande movimentação em são Paulo, como o aeroporto internacional de Viracopos em campinas – SP. Em seguida voltei para o Acre e a Aerobran taxi aéreo abriu as portas para mim. Com 20 anos estava empregado no setor que eu mais desejava, a aviação civil”, destacou.
Hoje, com 21 anos, ele está trabalhando na Taxi Aéreo regional, ocupação que deixa a família orgulhosa e lhe traz felicidade, principalmente porque ele pode contribuir para o desenvolvimento do Estado do Acre. Um setor tão importante e que ajuda um grande número de pessoas, principalmente por meio dos aeromédicos, ajudando a transportar vidas. Ele conta que já ajudou a salvar muitas vidas com o seu trabalho, principalmente no interior do Acre, onde ainda há municípios que só oferecem socorro médico aéreo.
“Esse é o início do meu ciclo na aviação, que está só começando. Tenho muitos sonhos e objetivos nesse setor e cada dia busco aperfeiçoar sempre levando o nome de Mâncio Lima nos lugares que eu passei. Tudo nessa vida é um “step by step” (passo a passo) para conseguimos chegar onde queremos”, finaliza.
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