Em Mâncio Lima, agrônomo aposta em café artesanal e cria marca para homenagear o pai

Um negócio que envolve toda a família em Mâncio Lima, no interior do Acre, tem chamado a atenção. Há três anos, o engenheiro agrônomo Romualdo Marques, ao lado do filho Bruno Oliveira, decidiu apostar na cafeicultura de forma artesanal. Atualmente, entre outras produções, a área de pouco mais de 1 hectare no Ramal do Feijão Insosso acomoda 4 mil pés de café.

O empresário conta que toda a família trabalha nessa produção e o nome da marca leva o nome do pai dele, que já morreu, “Vô Raimundo”. A homenagem é porque, segundo Marques, o pai sempre foi uma pessoa apaixonada pela agricultura e produção rural.

Dono de viveiros há muitos anos, sendo um dos poucos da região, ele disse que a ideia de apostar no café veio para que pudesse oferecer um produto puro e feito de forma 100% natural. No local, a minifábrica funciona com a família e ainda gera renda na comunidade em época de colheita.

Todo o processo é feito de forma artesanal na produção do café Vô Raimundo  — Foto: Arquivo pessoal

Todo o processo é feito de forma artesanal na produção do café Vô Raimundo — Foto: Arquivo pessoal

“Aqui eu considero como a rota do café, nós temos a produção de mudas em nosso viveiro que é registrado no Ministério da Agricultura e que também se chama Viveiro Vô Raimundo. A gente faz colheita com os frutos maduros, o processo de secagem é feito naturalmente, sem fermentação, e isso agrega mais valor, depois fazemos a torragem e moagem”, conta. E todo esse processo é feito dentro da chácara da família.

Homenagem ao pai

 

A empresa está registrada no nome de Bruno Oliveira, mas a família inteira trabalha nessa produção. Sobre o nome criado, Marques disse que não poderia ter escolhido outro.