Fogo no aterro sanitário de Cruzeiro do Sul ainda não foi debelado

Apesar do trabalho intenso do Corpo de Bombeiros e secretaria Municipal de Meio Ambiente, com o uso de 300 mil litros de água, o incêndio no aterro sanitário de Cruzeiro do Sul, que teve início na última terça, 24, ainda não foi debelado.

Segundo o sargento bombeiro Márcio, há gases, como o metano no subsolo do local, o que alimenta as chamas. O lixo doméstico, com grande quantidade de material plástico também produz muito fogo e fumaça.

Os homens já remexereram e resfriaram cerca de 500 metros cúbicos de resíduos do aterro e o trabalho deverá prosseguir por toda esta quinta feira, 26.

” Essas chamas de material com gases, é muito prejudicial à saúde da população por isso temos urgência em conter esse fogo”, cita o sargento Márcio.

As equipes atuam com o uso de 3 caminhões do Corpo de Bombeiros e 2 caminhões pipas da secretaria Municipal de Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul .

Como há muitas queimadas rurais e urbanas em Cruzeiro do Sul, e gás metano no local as chamas podem ter começado com uma fagulha.

Queimadas na região

Na segunda quinzena de agosto, aumentou muito o número de queimadas em todas as 5 cidades do Vale do Juruá.

Nesta quarta feira, 25, um grande incêndio foi registrado na localidade Pé da Terra próximo ao município de Mâncio Lima.

No último final de semana em Mâncio Lima Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves , mais de 120 hectares de vegetação foram queimadas e o Corpo de Bombeiros atendeu a 17 chamadas para apagar chamas no sábado e domingo.

Em Cruzeiro do Sul as queimada urbanas foram feitas próximo aos tanques de combustível da Petrobrás e no Bairro Nossa Senhora das Graças, somando 3,5 hectares de área verde consumidas pelo fogo.

Em Mâncio Lima, na maior queimada de todas, 78 hectares de terra foram atingidas no Ramal do Batoque. O Corpo de Bombeiros evitou que as chamas chegassem à fiação, o que deixaria toda a região sem energia elétrica.

E em Rodrigues Alves, a área alcançada pelo fogo foi de 45 hectares no Ramal da Nova Cintra, destruindo plantações de abacaxi e mandioca em 6 propriedades rurais. O fogo começou em uma propriedade e saiu do controle do agricultor, atingindo outras áreas. Os responsáveis pelas outras queimadas não foram identificados pelas equipes da secretaria Municipal de Meio Ambiente, Imac e Ministério Público, que fiscalizam os incêndios urbanos e rurais.

 

 

Por Ecos da Notícia