Quantas vezes você já se deparou com uma cena de bondade? Muitas vezes, de maneira despretensiosa, indivíduos param o que estão fazendo para ajudar o próximo. Pode ser aquele que para o trânsito para que animaizinhos atravessem a rua em segurança, aquele que ajuda uma pessoa cega a seguir passagem ou mesmo quem simplesmente cede seu assento a alguém.
São muitas as formas de espalhar bondade pelo mundo, e pode abranger desde os mais pequenos gestos aos mais impactantes. Mas o que de fato importa não é o tamanho do seu ato, mas se você está com o coração aberto e se fez isso simplesmente como forma de ajudar, sem esperar nenhum aplauso em troca.
O motorista de ônibus Marcos Paulo de Oliveira Matos, de 43 anos, que já apareceu aqui em outro momento, quando ajudou uma pessoa em situação de rua, dando o próprio lanche para que ele não sentisse fome, agora protagoniza mais uma bela história.
Sempre apto a ajudar, independentemente de haver alguém assistindo ou não, ele parou o veículo no meio do trajeto para ajudar um idoso cadeirante a atravessar uma movimentada avenida em Fortaleza, no Ceará.
Enquanto cumpria seu expediente, o motorista viu o senhor na calçada de uma atribulada avenida da cidade e percebeu que ele encontrava dificuldade para atravessar. Não era à toa, com tantos carros passando muito rapidamente, era quase impossível encontrar uma brecha para atravessar, então provavelmente passaria um longo tempo ali.
Marcos Paulo decidiu parar o coletivo e perguntou se o idoso precisava de ajuda. Consentindo, o motorista pôde, enfim, ajudar, empurrando a cadeira de rodas. Marcos acenou com uma de suas mãos, fazendo sinal para que os carros parassem, enquanto isso, empurrava-o, em segurança, até o outro lado da avenida.
Assim que conseguiu passar pelo canteiro central, manobra não tão simples, já que o horário realmente dificultava a passagem, Marcos conseguiu deixar o homem do outro lado, de forma que muitos acharam aquela atitude nobre. O motorista, então, correu para voltar ao ônibus, já que precisava seguir viagem, pois existem horários a cumprir.
A atitude, que era para ajudar um indivíduo em dificuldades, não foi aprovada por todos, e um passageiro ficou tão incomodado, que chegou a ligar para a garagem, registrando uma queixa formal na empresa em que Marcos trabalha.
Aparentemente, a pessoa estava com muita pressa e acredita que nenhum motorista deva “abandonar” o ônibus no meio de uma avenida, precisando cumprir à risca os horários.
Independentemente de aprovação, Marcos foi além e buscou ajudar uma pessoa que precisava, mostrando que, em muitos momentos, é mais importante pensar no bem-estar dos mais vulneráveis do que no próprio umbigo.
Fonte: osegredo.com