Greve dos profissionais da saúde prejudica atendimento em Mâncio Lima

Na manhã desta segunda-feira, 14, a tão cambaleada saúde pública em Mâncio Lima se agravou, após os profissionais do hospital Dr. Abel Pinheiro aderirem ao movimento grevista, liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre – SINTESAC.

Os profissionais cobram do Governo do Estado melhorias nas condições de trabalho, etapa alimentação, reformulação do PCCR, regularização e concuro público para contratação de mais profissionais.

Um dos manifestantes disse que “não adianta ser chamado de heróis e de guerreiros, se não valorizam a categoria”.

O Gestor do hospital Abel Pinheiro, Marcelo Lebre, disse à reportagem do site Mâncio Lima em foco que enquanto durar o movimento grevista, por determinação legal, 30% dos servidores que estiverem de plantão devem atender o público.

O problema é que a cidade de Mâncio Lima já tem poucos profissionais na área da saúde. Sendo assim, como na emergência ficam apenas dois técnicos de plantão, um pode aderir à greve, enquanto o outro trabalha, prejudicando, sobremaneira, o atendimento na unidade hospitalar.

Marcelo disse que no hospital fica apenas um médico por plantão. Dessa forma, esse profissionais fica na unidade, contudo, atenderá apenas os casos de urgência e emergência.