Atualmente, muitos são os relatos de pessoas que caíram ou quase caíram no golpe do WhatsApp. A vítima da vez, foi o jornalista de Cruzeiro do Sul, Elson Costa. O golpista, se passou por uma pessoa que trabalha no Ministério da Saúde, que tinha interesse em uma propaganda e solicitou o código de verificação.
Pouco tempo depois, o criminoso se passando pelo jornalista, fez vários pedidos de transferência para os contatos. “Foi muito rápido, depois que eu recebi um telefonema em que teria que passar um código, de imediato meus amigos começaram a ligar falando que eles estavam recebendo mensagens pedindo dinheiro”.
Devido ser um aplicativo muito usado para comunicação, as conversas levam muitos a acreditar que as pessoas que você conhece estão precisando realmente de ajuda, e por isso existem um quantidade muito grande de pessoas que caem no golpe, porque querem ajudar um amigo ou familiar. “Infelizmente dois amigos meus não conseguiram contato comigo e fizeram o depósito que foi pedido, inclusive um de R$ 2980. Depois que eles fizeram a transferência perceberam que tinham caído no golpe”.
Para se proteger do golpe, primeiramente, quando alguém conhecido não aparece como salvo: desconfie. Quando o usuário troca de número, o WhatsApp já usa um recurso informando que é o mesmo contato, mas que fez a troca. Isso é bastante comum e já é amplamente utilizado pelo mensageiro.
Segundo: preste atenção no modo que está digitando, ou solicite áudios. É comum que erros ortográficos sejam cometidos em conversas informais, mas se estiverem muito repetidos, é um sinal para se prestar a atenção. Também invente uma desculpa para fazer uma chamada de vídeo, ou mesmo de voz.
Para evitar golpes o mais importante é sempre verificar as informações, se possível mais de uma vez. Faça chamadas de voz, vídeo, ou solicite fotos ou áudio. Uma vez identificado o golpe, denuncie a conta e bloqueie o contato, para evitar que mais pessoas também sejam atingidas.
Via o Juruá em tempo