No Acre, facções criminosas dominam CDP e afrontam agentes de Segurança Pública

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Até poucos anos atrás, o conhecimento do acreano a respeito de facção criminosa, se resumia às manchetes dos jornais que narravam as ações e violência nos morros do Rio de Janeiro. Aqui, a referência de máfia, se concentrava na figura de José Afonso Cândido Silva, o Marrosa, morto em uma operação da polícia, em 1987.

No meio da floresta amazônica, onde não há morros para ocupar, as facções Comando Vermelho (CV) e Bonde dos 13 (B13) travam uma verdadeira guerra em disputa de territórios e acesso às fronteiras com a Bolívia e com Peru, grandes produtores de pasta para cocaína e maconha.

Na capital Rio Branco, dominada por organizações criminosas, o Conjunto Habitacional Cidade do Povo, conhecido pela sigla CDP, é um dos locais de maior controle do tráfico e vem sendo palco frequentes confrontos.

Nesta semana, uma imagem que marca a ousadia das facções criminosas foi registrada no muro da escola Frei André Maria Ficarelli, na Cidade do Povo, que amanheceu com a pichação: “PM bom é PM morto”. A frase é um claro sinal de que não há temor em enfrentar as forças policiais do Estado.

A região também mostra uma clara influência e relação com outros estados, na noite desta quarta-feira (19), uma mulher de 20 anos conhecida no mundo do crime como ‘Bárbie’, foi presa ao trazer 11 kg de maconha de Recife (PE) para Rio Branco, a abordagem aconteceu enquanto ela estava a caminho da Cidade do Povo.

 

Fonte: Correio 68

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