Estrada rumo ao Peru, que tem início pelo ramal do Feijão Insosso em Mâncio Lima  já tem R$ 40 milhões garantido

O trabalho foi iniciado em 2019. Conforme a Seinfra, as equipes fizeram a abertura de trilha e levantamento topográfico no trecho que vai desde o final do Ramal do Feijão Insosso, em Mâncio Lima, até o Rio Azul.

O senador Márcio Bittar (MDB) anunciou em coletiva de imprensa na última quinta-feira (29), que garantiu por meio do orçamento da União, cerca de R$ 40 milhões para a construção do projeto executivo da estrada que liga Cruzeiro do Sul a Pucallpa, no Peru.

O senador destacou que o recurso foi um pedido feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). “É apenas um projeto inicial, agora que estou garantindo nesse orçamento R$ 40 milhões para a construção do projeto executivo, dentro desse projeto é que vem toda a preocupação com a questão ambiental, que tipo de obra, se vai ser uma estrada parque”, declarou.

O parlamentar ressaltou que o projeto da construção da estrada não muda o que já estava previsto no projeto da Serra do Divisor, segundo ele, os ambientalistas, entre eles, a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, precisam ter paciência. “Não mudou nada, já existia previsão para a construção de uma estrada. É nesse projeto que vai ser feito uma consulta à população”, disse.

O que é um projeto executivo

De acordo com o Manual de Obras Públicas, o projeto executivo é “o conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato.” É importante notar que essa etapa não é um novo projeto, e sim o detalhamento específico das etapas constituintes do Projeto Básico.

Além disso, o projeto executivo deve estar em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – por isso, não deixe de incluir todas as partes necessárias e de formatar o documento da maneira estabelecida pelo órgão. Caso contrário, o projeto executivo pode perder a sua validade e a empresa ainda pode enfrentar problemas na obtenção de alvarás e licenças para o início das obras.

Fonte: ac24horas